História 2

A NUVEM TRISTE

Era uma vez uma nuvem pequenina e branca que vivia triste pelo céu porque ela não queria ser nuvem. Ela não sabia para que servia uma nuvem. Então ela queria ser uma outra coisa qualquer. Um dia viu voar um passarinho e pensou:
— Ah! Eu queria me transformar num passarinho e cantar entre as flores da terra!
Estica daqui, puxa dali e virou um passarinho-nuvem! Que beleza!
Acontece que o passarinho de verdade voou para alimentar os seus filhotes. Como ela não tinha filhotes ela ficou lá no céu, sozinha! Não tinha graça nenhuma. Foi encolhendo, encolhendo e voltou a ser a nuvem triste.
Logo depois, ela viu voar um avião e pensou:
— Eu quero me transformar num avião e sobrevoar o mundo.
Estica daqui, puxa dali e virou um avião-nuvem. Incrível! Porém, não tinha graça nenhuma, ela não tinha um motorzão. Não fazia “rumnnn”. Foi encolhendo, encolhendo e voltou a ser a nuvem triste.
Logo de tardinha, o menino empinou uma pipa lá no céu, e ela pensou:
— Ah! Eu quero me transformar numa pipa e alegrar a garotada!
Estica dali, puxa dali e virou uma a pipa-nuvem! Que linda! Ah, mas o menino de repente foi lá e puxou a pipa de verdade. Ela não tinha ninguém para puxar, então ficou lá no céu, sozinha! Não tinha graça nenhuma. Foi encolhendo, encolhendo e voltou a ser a nuvem triste.
Já estava quase chorando quando a noite chegou. E a noite trouxe com ela as estrelinhas e a lua. Então ela pensou:
— Ah! Eu quero me transformar numa estrelinha e realizar os desejos das crianças na terra!
Estica daqui, puxa dali e virou a estrela-nuvem! Que beleza!
Ah, mas o dia nasceu e o dia mandou embora as estrelinhas e a lua, e ela ficou lá no céu sozinha! Não tinha graça nenhuma! Foi encolhendo, encolhendo e voltou a ser a nuvem triste!
Nisso, um foguete passou voando para o espaço e ela ficou toda animada: Ora, não posso ser um avião, mas posso ser um foguete, que voa sozinho!
Estica daqui, puxa dali e virou o foguete-nuvem! Que beleza!
E ela tomou a forma de um foguete e aí lembrou que não tinha um motor possante para subir.
E a nuvem, mais triste ainda, começou a chorar porque não podia ser nada daquilo que queria ser... E as suas lágrimas pareciam pinguinhos de prata caindo na terra! E chorou tanto que suas lágrimas caíram sobre a terra que estava seca e sobre as plantas que estavam murchas.
Abriram sementes, nasceram plantas, flores, frutos..
A terra molhada riu feliz e fez as plantas e flores brotarem, e tudo lá embaixo virou um jardim. Quando a nuvem viu o que tinha feito, também ficou feliz. E daí pra frente resolveu que queria ser nuvem mesmo, pra molhar a terra e alegrar as plantas. E foi o que ela fez!

(melodia de ciranda, cirandinha)
Sou nuvem branquinha
no céu caminhando
De ser uma nuvem
Estou enjoada
Não quero ser nuvem
eu digo cansada
Não quero ser nuvem repito zangada
Mas agora estou contente
e não vou mais reclamar
Eu sou muito importante
porque posso ajudar


Exercício:
Recontar através do desenho
Continuar a história - texto ou desenho

Reflexão: devemos nos aceitar como somos, pois somos a criação perfeita de Deus, que nada faz em vão; assim, podemos sempre servir a alguém, ser útil ao nosso próximo, como Jesus ensinou.

Nota: Não conhecemos o autor; se você souber quem é, nos avise, por favor

Fonte: http://www.escoladominical.net/